segunda-feira, 9 de março de 2015

Poesia: Adeus meu sogro

Nascido no interior,
Na cidade de Coroado,
Eu conheci um grande homem,
Que foi por todos amado.


A sua vida foi de luta,
Desde a sua mocidade,
Mas ele era um valente,
Essa é a pura verdade.

Ficou  moço e se casou,
E teve uma grande família,
E eu por sorte do destino,
Casei com uma das suas filhas.

Um homem de grande porte,
Eu falo de coração,
Pregava as palavras de Deus,
Para as nossas salvações.

Assim era o meu sogro,
Homem valente e destemido,
Mesmo nas horas mais difíceis,
Nunca se deu por vencido.

Eu escrevo estes versos,
E olho pro alto no céu,
A caneta me treme nas mãos.

E minhas lagrimas molham o papel,

É duro e triste este versos,
Eu sofro ao escrever,
E a vida de um guerreiro ,
Que lutou muito para sobreviver.

Olha meu sogro querido,
Você foi por todos amado,
E o dia da nossa partida,
Já esta em Deus marcado.

Só nos resta a sua lembrança,
E a sua bela imagem,
Nós somos na terra peregrino,
E estamos aqui de passagem.

Por isso meu irmão amado,
Meu querido irmão Manuel,
Se nós formos fieis a Deus,
Um dia nos encontraremos nos céus.

Eu vou terminar estes versos,
Você foi no mundo um espelho,
E do nosso amado Jesus Cristo,
Você deixou um bom cheiro.

Descansa em paz meu sogro,
E a sua imagem querida,
De uma  coisa estou certo,
A veremos por resto da vida.

José Barros,
Taboão da Serra, 07 /03/2015